Exercícios físicos podem ’substituir’ e ser melhor do que fazer angioplastia, implantação de stents para desobstruir vasos. A descoberta foi anunciada no Congresso Europeu de Cardiologia por pesquisadores da Universidade de Leipzig, na Alemanha.Vários estudos foram realizados e avaliados com pacientes cardíacos sobre o efeito do procedimento que coloca um stent, uma mola, na artéria obstruída, comparado à atividade física em pacientes idosos com doença coronariana estável.
Durante dois anos os autores dos estudos acompanharam 202 homens com mais de 70 anos de idade e com angina, ou seja, com dores causadas pela obstrução parcial das artérias.
Divididos em dois grupos os pacientes foram organizados da seguinte maneira: um grupo pelos que passaram pela angioplastia; o outro formado por pacientes que fizeram um programa de atividade física que incluía 20 minutos diários de exercícios na bicicleta ergométrica e uma participação semanal em treino de uma hora de atividade supervisionada. Todos os voluntários tomavam medicamentos para controlar a doença.
Os resultados mostram que ocorreram 21 eventos cardiovasculares no grupo dos pacientes que praticavam exercícios e 32 no grupo que se submeteu a angioplastia. As intercorrências que foram registradas nos pacientes são significativas, como por exemplo, dores, uma nova obstrução e alguns sofreram infarto.
No grupo dos praticantes de atividades físicas a evolução dos pacientes foi superior, o que comprova a não necessidade de uma angioplastia de imediato. Ocorreu uma melhora do quadro geral, reduzindo o colesterol e o peso do paciente e, segundo os estudos dos médicos alemães, a atividade física diminuiu a progressão da enfermidade, porque a doença coronariana não se restringe a um só vaso. E mais, a pesquisa reforça a idéia de que os exercícios não devem ser encarados como coadjuvantes e sim como parte do tratamento para esses pacientes, já que a redução também de mortalidade alcançou a taxa de 31%.
Os médicos não defendem a eliminação da angioplastia, tudo depende dos sintomas de cada paciente.
Os resultados mostram que ocorreram 21 eventos cardiovasculares no grupo dos pacientes que praticavam exercícios e 32 no grupo que se submeteu a angioplastia. As intercorrências que foram registradas nos pacientes são significativas, como por exemplo, dores, uma nova obstrução e alguns sofreram infarto.
No grupo dos praticantes de atividades físicas a evolução dos pacientes foi superior, o que comprova a não necessidade de uma angioplastia de imediato. Ocorreu uma melhora do quadro geral, reduzindo o colesterol e o peso do paciente e, segundo os estudos dos médicos alemães, a atividade física diminuiu a progressão da enfermidade, porque a doença coronariana não se restringe a um só vaso. E mais, a pesquisa reforça a idéia de que os exercícios não devem ser encarados como coadjuvantes e sim como parte do tratamento para esses pacientes, já que a redução também de mortalidade alcançou a taxa de 31%.
Os médicos não defendem a eliminação da angioplastia, tudo depende dos sintomas de cada paciente.
Fonte: Folha de São Paulo
*As informações aqui disponíveis não substituem o aconselhamento profissional.
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